quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Write



I write just to remember you.
I write just to feel like when we were close to each other.
I write because the miss is so big and increase every day.
I write just to saw that beauty smile.
I write just because I can't do anything about that.
I write just to, one day, could be with you.
I write just to be honest with my heart.
I write just to calm down my mind,
and give some warm hope to the cold heart.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Remendado

Já começam a cair as primeiras gotas de sangue, o pior é que a vida depende dele. E quando não houver sangue suficiente para que os órgãos permaneçam vivos, a luz apaga-se, a cor desaparece e o corpo arrefece.
Não posso dizer / fazer, apenas suplicar para que se impeça o derrame / perda de mais hemácias, leucócitos, plaquetas, plasma e linfa; caso contrário é o fim das sensações, a morte do coração, o desvanecimento cerebral, a decomposição corporal.

(by João Garrido)

domingo, 11 de dezembro de 2011

Can't be


Bom era que a saudade não afetasse a alma,
que me deixasse progredir sempre com um sorriso na cara.
Mas isso já lá vai, agora, viro louco e fico sem calma
e, aos poucos, vou perdendo o brilho como um dia coberto de nuvens.

Frontal, temporal, parietal, occipital, esfenóide e etmóide
sinto-vos a todos neste momento e é com tremenda agonia que quero que pare.
Mas se não se sente por fora, sente-se por dentro
e, nas estranhas, dói muito mais.

Tu ,às de copas, que tanto sofres, mereces dedicar-te ao ócio.
É impressionante a forma como reagem contigo, 
desde a apatia a um modo leviano de proceder.

Regressa a nostalgia do tempo em que se recebia e espalhava sorrisos.
Volta a vontade de um retorno, do género de um D. Sebastião
que vinha salvar a semana que parecia perdida.
Sinto falta é de uma época como a da rapieira,
mostrava-se respeito, vivia-se de uma forma mais dinâmica
(salvava-se donzelas, corria-se a cavalo, desfrutava-se da natureza),
vivia-se.
Hoje a transparência passa-lhes ao lado.
E em linha reta caminha-se em direção ao fundo.
A saudade, o tempo, o corpo, a falta de oportunidade
tudo isso é o delito para a sonolência da alma e o apagar da íris.

(by João Garrido)

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Simples



Nunca fui grande ladrão
Nunca dei um golpe perfeito
Parece que não conquisto o teu coração
EU, que só te queria amar desse jeito.


by João Garrido

domingo, 23 de outubro de 2011

A queda



Vem e vai, mas nunca chega a ficar.
Acreditava e sempre esperei,
não sentado, mas lutando.
E se outrora parecia perto,
agora parece apenas um sonho.

O ardor era tanto, que,
em pensamento
a ceifa já passou.
A fé desvanece e, aos poucos,
não estar cá é igual.

Os sonhos desvanecem
e a persistência desaparece.
Da glote maltratada,
sobra um suspiro de vida
e nota-se, na árvore solitária,
um cordel baloiçante.

(by João Garrido)


sábado, 22 de outubro de 2011

Estatelado


Mesmo de pele resguardado,
a transparência é evidente.
A dor bem profunda,
ocultada nele e na mente.

Sinceridade tão dolente,
profere com receio.
Sente-se bem ardente,
a mágoa aqui no meio.

Derrame avultado,
deixa-o esvaído.
Assim nem vale a pena.
Prefiro que seja arrancado.

(by João Garrido)

Tem de ser assim para ser de coração


Espero poder sonhar durante muitos mais anos, é essa a força que me mantém dinâmico. Acreditar que posso virar o barco e ser feliz.